segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Palestra com a Fonoaudioga sobre "Respiração Bucal" no dia 23 de Setembro de 2008
A respiração bucal, frequentemente, é vista como um fato simples, mas que, a médio ou a longo prazo, poderá acarretar prejuízos, muitas vezes irrecuperáveis, como alterações faciais (musculares e ósseas), principalmente durante a fase de crescimento e alterações do tórax e de postura.
Quando uma criança não pode utilizar a via respiratória nasal, é observado a hipofunção dos músculos elevadores da amandíbula (a criança fica com a boca aberta), lábio superior curto e retraído, face longa, hipotonia dos órgãos fonoarticulatórios (tonus diminuído das bochechas, lábios e língua) e inadequação das posturas orais, acarretando vários problemas como má deglutição, troca de fonemas na fala (troca de letras), alterações odontológicas como palato ogival (céu da boca profundo e estreito), estreitamento maxilar alterações da oclusão dentária.
Algumas características que devem ser observadas nas crianças com respiração bucal:
* posturas anormais, não só corporais como também orofaciais;
* língua com postura inadequada (muito rebaixada dentro da boca) ou anteriorizada (entre os dentres ou para for a da boca);
* olfato prejudicado ocorrendo diminuição gustativa e redução do apetite;
* crianças que babam e roncam à noite, muitas vezes acordando com a boca seca;
* crianças irritadas por noites mal dormidas, que ficam extremamente hiperativas ou sonolentas, apresentando baixo rendimento escolar;
* crianças que não gostam de brincadeiras, como jogar bola, correr, andar de bicicleta, pois isso causa grande esforço físico e as cansam com muita facilidade;
* apresentam olheiras;
* hipertrofia de gengivas;
* nariz sempre obstruído;
* assimetrias faciais;
* crianças pálidas;
* respiração ruidosa;
* mastigação ruidosa, de boca aberta, ou de um só lado;
* narinas pouco desenvolvidas;
Não necessariamente, uma criança terá todas as alterações acima citadas, mas, é importante que a família esteja atenta para que se possa tratar precocemente.
A criança que apresenta esse tipo de respiração poderá necessitar do acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, como médico, ortodontista e fonoaudiólogo.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Palestra realizada no dia 16 de setembro de 2008 sobre "Importância da limpeza da Prótese Dental"
Tendo em vista a grande quantidade de pacientes que estão em uso de prótese dental, é de extrema importância os cuidados na hora da higienização.
Devemos atentar para os seguintes passos:
1. Deve limpar e cuidar da sua prótese da mesma forma que cuidava e lavava os seus dentes naturais.
2. Em local bem iluminado, após a alimentação, lave as mãos e retire a prótese com cuidado.
3. Se possível coloque uma toalha como apoio caso ela escape da sua mão.
4. Utilize uma escova macia (Na falta de escova apropriada, a mesma escova que você usa para limpar os seus dentes) e sabonete neutro ou dentífrico não abrasivo. Se usar materiais abrasivos o polimento da prótese poderá ser danificado, facilitando a aderência de restos alimentares.
5. Limpe bem cada face da sua prótese; veja se após a sua limpeza ela está lisa e sem áreas esbranquiçadas (restos alimentares).
6. Enxague bastante. Evite usar água quente, pode danificar o material de que é feito a prótese.
7. Duas vezes por semana, deixe a prótese em meio copo de água com 3 gotas de Lixívia durante 30 minutos. Lave com bastante água antes de usar novamente ou lave-a novamente, com pasta de dente não abrasiva ou sabão, para tirar o gosto desagradável. Obs: hoje já existem no mercado produtos efervescentes especiais para essa limpeza.
8. A boca também deve ser limpa antes se colocar a prótese no lugar novamente. Bocheche com água e com outra escova, bem macia massage as gengivas, bochecha e língua com cuidado sem força.
9. A prótese pode ser retirada durante a noite, para o seu conforto. Sempre que a retirar coloque-a num recipiente com água ou algodão ou gaze humedecida. Lave o recipiente todos os dias e troque a água, gaze ou algodão.